Antes de tudo e bem pra lá do nada,
Quando sequer no mundo havia
gente,
O tempo já regia, onipresente,
A evolução da orquestra
alucinada.
Maestro de tambores e destinos,
Dos raios, dos trovões, dos
evangelhos;
No seu passo, meninos nascem
velhos
E velhos, de repente, são
meninos.
Rei dos ventos, senhor das
estações,
Criador de alegrias e aflições,
Que tanto fere quanto regenera.
Zará Tempo! arquiteto de universos,
Rogo a ti um senão de primavera
Para florir o outono dos meus
versos.
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