sábado, 8 de janeiro de 2022

ZARÁ TEMPO!


Antes de tudo e bem pra lá do nada,

Quando sequer no mundo havia gente,

O tempo já regia, onipresente,

A evolução da orquestra alucinada.

 

Maestro de tambores e destinos,

Dos raios, dos trovões, dos evangelhos;

No seu passo, meninos nascem velhos

E velhos, de repente, são meninos.

 

Rei dos ventos, senhor das estações,

Criador de alegrias e aflições,

Que tanto fere quanto regenera.

 

Zará Tempo! arquiteto de universos,

Rogo a ti um senão de primavera

Para florir o outono dos meus versos.

Nenhum comentário: