Depois
de batizado em alto-mar,
Vez
em quando despenco no abstrato
Em
que mergulho só pra respirar
A perfeita
ilusão do amor barato.
Quem
olha o rosto não o reconhece
– Ninguém
o vê, ninguém sabe de mim –
Entre
os balcões do velho botequim
Onde
depois da noite é que anoitece.
Nem
mesmo aos copos sobra meu reflexo
Que
se turva entre o malte e o puro sexo
Das
santas habitantes desses mares.
Elas
oram por nós, por sermos ternos,
Nos
pecados à sombra dos altares,
Nas
virtudes à luz de alguns infernos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário