O verso que lambuza o guardanapo
Na distante ilusão de ser poema
Chega a mim e me toma de sopapo
Exigindo uma luz pro seu dilema.
Quer deitar-se com musas sem
sentido
Que não fiam e muito menos tecem,
Morrer de amor sem rimas,
desmedido,
Por metáforas vis que lhe
oferecem.
Não posso. Nada tenho a ver com
nada,
Muito menos em plena madrugada
Quando as fadas atiçam os
delírios.
Que se conforme e guarde na
memória:
Nem Salomão em toda sua glória
Pode vestir palavras como lírios.
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