O sonho que me habita a cada instante,
Não faz muito, vestia carne e osso,
Um menino sonhando ser gigante,
Sem perceber que já era um colosso.
Passamos longas noites nas estradas,
Tangendo mil rebanhos pra Morfeu;
Varamos juntos tantas madrugadas,
Esperando a manhã que não nasceu.
O visionário alegre e mais amado,
Motivo do meu grande desatino,
Dormiu cedo num berço iluminado.
Certo de não bastarem sonhos vãos,
Arrebatou as rédeas do destino
E se fez sonho pelas próprias mãos.
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