Não deu tempo reagir. A bandida jogou-me na cama, invadiu-me as calças com a mão ligeira e botou para fora o que julgava seu de pleno direito. Lambeu, mordeu, esfregou entre os peitos, no rosto, engoliu, deixou no ponto. Aí, agarrou movimentando devagar, mas com força, enquanto passava a língua em meus lábios inundados de saliva.
Tomei as rédeas. Segurei-a pelos cabelos num movimento perpendicular que a deixou de lado, sobre o colchão. Entrei fundo, sem pedir licença, sem alterar a pintura, deslizando entre paredes de carne úmida. Ela reagiu com arrepios, gemeu e mais gemia, baixinho, com um ou outro sobressalto, na cadência dos nossos corpos quentes, suados.
Seios latejavam no céu da boca liberando hormônios alucinógenos através dos bicos eriçados, uma espécie de fonte das fantasias, as de sempre e as da vez digladiando-se nas mentes desprovidas de pudor. Isso, enquanto a bunda abundava entre os dedos que a apertavam, testemunho do vigor dos tecidos, da veemência da matéria pulsante.
De repente estávamos de frente, revezando-nos na escala horizontal, em cima, embaixo, a cama preenchida, parecíamos tantos. De repente nos levantamos sem sair um do outro, portas, guarda-roupa, criados-mudos, armadores de rede, cada recanto. De repente por trás, de dois, de quatro, sem pé nem cabeça, sem chão. De repente no chão.
Havia sinais de explosão quando a doida vibrou no mesmo tom. Tremores, rigidez muscular, revirar de olhos, sensação de se entregar à morte sem deixar de viver, dentes trincados, até que, atingido por ela o máximo do máximo, arranquei-me de dentro para banhá-la por fora com jatos de âmbar. Aí, enroscados, nos apaziguamos. E dormimos.
5 comentários:
Bom Dia ! amigo Cid mais nem quando eu tinha 19 anos la em Maria Boa EU CONSEGUI FAZER TANTA ESTRIPOLIA EM MARÇO estarei ai para tomarmos um vinho e voce me contar as novidades. um grande abraço.
UAUUUUUUUUUUUU!!!!!!!!
Tenho mais coragem de escrever, não, orientador.
Obrigado, amigos, pelos comentários.
Meu caro, Cid.
Andei afastado de sua coluna por necessidades vitais e falta de coragem para a leitura que me apetece. Esta coluna é uma verdadeira Ode.
Abraços.
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