Aprendi na escola de Vingt Rosado, meu
saudoso avô, que solidariedade verdadeira manifesta-se espontânea e
publicamente. Por isso, aqui estou, sem meias palavras, para hipotecar ampla,
geral e irrestrita solidariedade ao desembargador Francisco Saraiva Dantas
Sobrinho, apontado de maneira injusta como um dos envolvidos na operação “Sinal
Fechado”.
Seu acusador, empresário Alcides Fernandes
Barbosa, para fazer jus a benefícios da delação premiada, saiu-se com um
absurdo. Segundo ele, o magistrado teria beneficiado a quadrilha, influenciado por
João Faustino Neto, ao declinar da competência para julgamento de interesses do
“Consórcio Inspar”, centro das falcatruas, remetendo o assunto à Justiça
Federal.
Qualquer pessoa, com o mínimo discernimento
jurídico, sabe que a decisão de Saraiva, ao contrário do que disse Alcides, foi
ruim para os interesses da quadrilha. Benefício seria uma sentença favorável,
na lata. A remessa do processo para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região
(TRF5) acarretaria, sem dúvida, maiores dificuldades para o licenciamento pretendido.
Para início de conversa, o caso seria
redistribuído eletronicamente assim que chegasse ao TRF5, podendo cair para qualquer
dos integrantes daquela corte. Diante desse pormenor, e dizem que o diabo mora
nos detalhes, estaria o delator premiado dizendo, indiretamente, que o Inspar influenciaria,
além do nosso conterrâneo potiguar, 15 desembargadores federais.
Acompanho o trabalho de Saraiva desde o tempo
em que, na condição de repórter policial, testemunhei seus esforços para
consolidar um dos institutos mais importantes da Justiça mossoroense: o
Tribunal do Júri Popular, espaço democrático em que cidadãos comuns decidem o
destino de seus iguais envolvidos nos chamados “crimes dolosos contra a vida”.
De lá para cá, passados vinte e tantos anos,
nunca ouvi comentário desabonador à conduta do magistrado e, diferentemente da
interpretação de alguns colegas, considero as declarações de Alcides Fernandes como
prova de que, se houve pressão, esta não produziu efeito, afinal, repito, a
decisão “suspeita” fechou pelo menos um sinal para a turma do Inspar.
Um comentário:
amigo sab aniverasria seu XARA CID MONTENEGRO, EMPRESARIO, EX ASSESSOR DO GOVERNADOR GARIBALDI FILHO E AMIGO DO SEUN PAI.
REGISTRE E PASSE PARA COLUNA SOCIAL.
FONE DELE 9987 7750, PASSE PARA SEU PAI.
SOU LEITOR ASSIDUO.
CANINDE.
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