Não mais do que olhar esses teus peitos,
O desejo permite por agora.
Depois, voltar a vê-los - são perfeitos!
Quero tê-los nos lábios sem demora.
A boca, a nuca, os lábios: meus eleitos.
Mentira! Quero os teus seios de fora.
Se der, as tuas coxas: muitos leitos...
E essa flor que de longe me devora.
Teu azul, em decote de arremedos,
Não te guarda do avanço dos meus dedos,
Tampouco há de guardar-me os segredos.
E assim, pra que eu não chegue e te revele,
Que a tua língua à minha se anele,
Olhe em meus olhos, sinta a minha pele.
(Antoniel Campos e Cid Augusto - Parnamirim - 18.5.2005)
5 comentários:
Há muito não lia um soneto tão bonito.
Os autores estão de parabéns, já que os versos são dignos dos mais renomados poetas da nossa literatura.
Serginaldo Marques
Natal/RN
serginaldomarques@yahoo.com.br
Grato, Serginaldo, e tudo de bom para você.
Cid
PUTA QUE PARIU!!!!
PORQUE EU NÃO ESCREVI ISTO???
DE VOLTA À SACANAGEM HEIN, VELHO CID???
RSRSRSRSRS
Meu poeta, eu tento sair da sacanagem, mas ela se recusa a sair de mim. Hahaahha.
Cid
Cid Augusto:
Muito bonito o seu poema. Direto, cru, sensual, inteligente. Continue a fazer coisas que digam algo ao coração e à mente.
Parabéns.
Lauro Duarte
Coral Harmus - Natal.
Postar um comentário