domingo, 2 de novembro de 2008

Um beijo


Carinho não se nega a um amigo,
Inda mais se ele está embriagado,
Sofrendo feito doido atormentado,
Perdido pelas noites, a perigo.

Sussurrando uma prece neobarroba,
Implorando com fé, consolação,
Estrelinha qualquer destas que estão
Iluminando o céu da sua boca.

Um beijo, minha flor das luas-cheias,
Só unzinho, com língua e com saliva,
Daqueles que se espalham pelas veias.

Desabrocha em meus lábios toda fúria,
Esbanjando o calor da chama viva,
Matando em mim a sede de luxúria.

6 comentários:

Anônimo disse...

Sedutor, belo, malicioso
Encantador, frutifero, suplicante
Sugestivo, ardente, perigoso
De ideias mil despertador
soneto sem duvida, inquietante.

Parabéns!

Anônimo disse...

Vixe, estou arrepiado!

Cid

Anônimo disse...

Como prometido, deixo aqui meu simplório comentário apenas para constatar que passei por aqui e apreciei ótimas leituras.
Este soneto, em especial, está divino!
Abraços querido Cid.

Fernanda Garcia

Anônimo disse...

Que é isso, Fernanda. Seu comentário é da maior importância. Obrigado pela visita. Volte sempre.

Cid

www.eduardoleite.blogspot.com disse...

Muito bom.Parabéns.

Anônimo disse...

Obrigado, Eduardo, volte sempre.

Cid