O soneto perdido nos confins
Do livro amarelado na estante
Será redescoberto num instante
Por batalhões de traças e cupins.
Os bichinhos famintos de aforismo
Provarão degustando verso a verso
Conhecer para frente e ao inverso
O valor nutritivo do lirismo.
E o poema de amor enclausurado
Entre as folhas do livro condenado
Seguirá finalmente outros trajetos.
Servirá, quem já fora nalgum tempo,
Da nobreza do espírito alimento,
Para encher a barriga dos insetos.
12 comentários:
Parabens Cid,
Lindo soneto...
Muito bom seu blogger!
Sucesso!
Obrigado, Diana. Volte sempre.
Oi, Cid!
Que bom encontrar seu blog na ativa...enfim! (Risos)
É muito bom ver seus escritos sempre produzidos com primor. Parabéns. Colocarei seu link em meu blog para facilitar a leitura minha e de meus poucos leitores.
Um super abraço!
Oi, Rokatia.
Fico-lhe grato pela atenção. Seu "Diário" também estará entre os sites recomendados nesta Canto de Página.
Tudo de bom para você.
Cid
Olá, Cid!
Eu agradeço pela recomendação.
Para alegria dos meus leitores o link do seu Canto de Página já encontra-se em meu blog. Abraço.
JA ESTAVA SENTINDO FALTA DOS SEUS TEXTOS E AGORA QUE VOLTEI A ROTINA VOU PRECISAR DOS SEUS TEXTOS PARA RELAXAR UM POUCO, POIS FALTA 4 MESES PARA EU IR TOMAR UM BANHO EM TIBAU E TOMAR UMA CERVEJA BEM GELADA COM UM BELO PARGO FRITO QUE SO EM TIBAU TEM IGUAL. POIS TAMBEM SO FILHO DE DEUS.
UM GRANDE ABRAÇO.
Também estava com saudade dos seus comentários, grande João.
Cid
Parabéns, Cid, pelo sucesso na defesa do mestrado. Mandei-lhe um e-mail, mas nem tenho certeza que ainda tenho seus contatos corretos.
Abraços.
Daniel Dantas
Daniel, meu amigo.
Obrigado por tudo. Seu e-mail chegou e já foi devidamente respondido.
Valeu,
Cid
Mestre Cid,
Nesses últimos meses vc ganhou um admirador e por isso mesmo tenho virado e-leitor d'O Mossoroense. Nem sei se é necessário confessar que o Canto de Página tem sido parada obrigatória.
Abraços,
Eu.
Amigo, sua presença enobrece este humilde canto de página e aumenta, em muito, a minha responsabilidade.
Abraço,
Cid
Que noite insone...
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