sábado, 7 de janeiro de 2012

The end


Você me diz que devo ir embora,
Pois desistiu de mim e coisa e tal.
Acusa-me de ser todo seu mal,
As feridas de ontem e d'agora.

Manda desenterrar os esqueletos
Esquecidos nos fundos das gavetas,
Botar osso por osso nas maletas,
Prender os versos livres em sonetos.

Apela para eu não perder o nível,
Não escrever bobagens, não chorar.
E desaparecer, se for possível.

Sugere que eu não deixe nem o pó
Dos livros espalhados pelo estar.
Saia de leve, bata a porta. E só!

2 comentários:

Anônimo disse...

valeu gualter

Canto de Página disse...

Prezado leitor anônimo, você conseguiu a façanha de cometer quatro erros gramaticais em duas palavras. Parabéns! Quanto ao comentário em si, Gualter, meu colega dos tempos do Colégio Diocesano Santa Luzia, é um poeta digno de admiração, tanto por sua comovente humildade quanto pela inocência que o encoraja a se expor livremente diante dos donos da poesia. Ser comparado a ele, é uma honra para qualquer ser humano. Obrigado e volte sempre.

Cid Augusto