sábado, 21 de agosto de 2010
Soneto (ainda) sem título
Ela jura que a lua guarda as chaves
Do perfume das flores de sua alma,
Que as estrelas, embora tão suaves,
Acendem-lhe vulcões na face calma.
Aos sussurros noturnos já responde,
Aos gritos das manhãs se faz de mouca,
Dos apelos do Sol foge e se esconde,
Quando os dias se apagam vira louca.
Um poeta a beijou sem saber nada,
Perdeu-se de mais nunca se encontrar
Depois de a luz romper a madrugada.
Diz-se até que ele vai envelhecer
Sonhando cada noite a encontrar
Para cada manhã a esquecer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
2 comentários:
"Encontrar para esquecer"...Fascinante!
Meu amigo Cid, minha andança poética hoje por aqui foi incrível,este Soneto sem título foi divino,"Acendem-lhe vulcões na face calma"...Só você para fazer minar palavras em minha mente sã.
Bjks,
Sulla Mino
Meu Deus...Soneto encantador... Parabens meu amigo Cid, vc como sempre surpreendente!!!
Postar um comentário