Ela jura que a lua guarda as chaves
Do perfume das flores de sua alma,
Que as estrelas, embora tão suaves,
Acendem-lhe vulcões na face calma.
Aos sussurros noturnos já responde,
Aos gritos das manhãs se faz de mouca,
Dos apelos do Sol foge e se esconde,
Quando os dias se apagam vira louca.
Um poeta a beijou sem saber nada,
Perdeu-se de mais nunca se encontrar
Depois de a luz romper a madrugada.
Diz-se até que ele vai envelhecer
Sonhando cada noite a encontrar
Para cada manhã a esquecer.
"Encontrar para esquecer"...Fascinante!
ResponderExcluirMeu amigo Cid, minha andança poética hoje por aqui foi incrível,este Soneto sem título foi divino,"Acendem-lhe vulcões na face calma"...Só você para fazer minar palavras em minha mente sã.
Bjks,
Sulla Mino
Meu Deus...Soneto encantador... Parabens meu amigo Cid, vc como sempre surpreendente!!!
ResponderExcluir