segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O fantasma, o livro e as flores


O fantasma mirando o rosto eterno
Refletido em retalhos de memória,
Tentando recompor a própria história
Pelos cacos do espelho do inferno.

O livro empoeirado numa estante,
Ornado com as teias das aranhas,
Traz poemas latentes nas entranhas
Do corpo do papel agonizante.

Flores murchas sedentas de perfume
Fadadas a morrer em jardineiras
De túmulos caiados de ciúme.

Todos eles são quem, perdido em medos,
Oprimido por rugas, por olheiras,
Deixa o tempo escapar por entre os dedos.


12 comentários:

  1. De Frank: Parabéns e muitas felcidades primo.

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  2. Obrigado, primo. Tudo de bom para você também.

    Cid

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  3. grande Cid voce sempre se supera um grande abraço.valeu mestre.

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  4. Valeu, João. Abraço forte para você.

    Cid

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  5. Nao poderia ser diferente!
    Perfeito!
    Parabens Cid!

    Abra;co!

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  6. Obrigado, Diana, e volte sempre.

    Abraço,

    Cid

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  7. "...Todos eles são quem, perdido em medos..." Cada vez que faço minha andança por aqui...Tenho vontade de caminhar mais e mais. Vlw Cid. Bjks,

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  8. Bom Dia ! Mestre não poderia nunca ter esquecido desta data voce e escorpião como eu parabéns e que voce alcançe todos os seus objetivos mesmo atrazado peço desculpas e um grande abraço amigo

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  9. Sinta-se em casa, Sulla, venha e caminhe quantas vezes desejar.

    Cid

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  10. João, meu amigo, obrigado pela lembrança. Tudo de bom para você.

    Cid

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  11. Nossa, você é um grande escritor. Ótimo este soneto, parabéns!!!!!!!!
    Espero encontrar muito mais destes por aqui!!
    Beijos!

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  12. E você é muito gentil. Obrigado e tudo de bom.

    Cid

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